Saudade... Palavra demasiado restrita para descrever todas as sensações que nos preenchem quando sentimos a falta de alguém. Ao mesmo tempo, é demasiado vaga, pois não admite o facto de cada pessoa viver essa 'falta' de maneira diferente...
Saudade o que será realmente a saudade…?
Será uma coisa boa?
Será uma coisa má?
A única coisa boa que se pode dizer sobre a saudade é aquele momento em que finalmente a podermos matar... Em que podemos voltar a acreditar, prender e sonhar aquilo que nos fazia feliz... Aquilo inesquecível que nos fazia ter saudade...
A Saudade é a pior coisa do mundo quando não a podemos 'matar' quando sabemos que não vamos sorrir, quando sabemos que o nosso sorriso se transformou em lágrimas, quando sabemos que não viveremos aqueles momentos novamente, quando sabemos que alguém ou alguma coisa marcou a nossa vida de tal maneira que é impossível esquecer quando as coisas passaram de banais a inesquecíveis...
Quando olhando para trás vemos e sentimos que fizemos coisas jamais feitas dissemos coisas jamais ditas, agarramos ilusões perseguimos sonhos e um dia olhamos para tudo, olhamo-nos de frente no espelho e a única coisa que vemos nos nossos olhos é um vazio, um vazio enorme em que parece que a alma nos fugiu em que olhamos bem para dentro de nós e não vemos nada, absolutamente nada...
A saudade mata tira-nos a alma tira-nos os sonhos tira-nos os sentimentos...
Quanto mais pensamos na saudade, mais ela nos magoa. Sentimos a saudade sem o auxílio de ninguém. é uma tristeza inocente, que guia pelo rosto algumas lágrimas suaves. Mas quando se tenta encontrar o motivo desses sentimentos, quando se começa a pensar, o choro aumenta, dá lugar a um insuportável nó na garganta e não nos faz sentir absolutamente nada...

Já Não Sei O Que É Sentir..

Com quantas mais lágrimas me vais ferir?

Não acreditarei mais em palavras soltas, suposições falsas, ou ideologias loucas. Não o julgo e não me importo com quantas mais lágrimas ele irá ferir o meu rosto, com quantos mais soluços ele trará a minha alma á agonia. Nem me queixo do seu modo de gente fria.
Conseguiste levar-me a ser tudo, desfaleci, devolvendo-te todo o nada com que me compuseste, sou assim sem ti. Gostaria que esses teus olhos de castanho claro me servissem de amparo, que o encarnado dos teus lábios se formassem em arrepios, em alívios, em domínios sobre mim, sei que se o teu abraço me envolve eu jamais me aleijo. Oh quem me dera sentir de novo o teu beijo!
O silêncio é a chave do meu entendimento é a forma calada de dor que lhe exprimo em sentimento. Não sei se a chego a demonstrar, pois o meu sorriso imbecil acaba por o deixar escapar.
Deixei-o com duas decisões extremas. Ficar por perto, fazer da minha alma o que era certo, ou partir, fazer nada da minha causa e sumir. A minha escolha foi imediata... vi os contornos da sua sombra muito antes de me aperceber da sua (escolha).