Mesmo que eu esteja entre o real e o irreal,
Pensamentos que não desejo pensar,
Invadem meu peito e me fazem pensar em você!
Ainda que meus pés estejam presos a correntes
De sacrifício, meus impulsos não vividos incontidos,
Dizem que tenho um coração que pulsa fervorosamente
Alucinadamente por você, meu amor!
Meus medos e tormentos perseguem minha alma,
Que até então não conhecia a solidão!
Ah, trapaceira solidão que enlouquece e atormenta!
Somente sua voz enche meu espírito de suave sinfonia,
E te sinto como nunca antes havia sentido alguém...
Em seus olhos vi toda tristeza do mundo!
E chorei por nós dois...
Almas solitárias procurando-se no espaço
Encontrando-se agora em um abraço,
Quebrando correntes e sacrifícios,
Iluminando a escuridão entre o real e o irreal.
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